Não seja tempestade que afunda meu barco,
tormenta que apavora minha tripulação.
tormenta que apavora minha tripulação.
Tão perto do meu porto seguro,
meu cais com esposas aflitas
que olham para o mar aguardando retorno.
Não seja a carta que me convoca à guerra,
que me troca a família por um batalhão.
Que interrompe meus sonhos com ataques aéreos,
e transforma minha quase-esposa em viúva.
Seja o pára-quedas que abre no último minuto,
o longo caminho de retorno para casa.
Diga sim às chances da vida e sorria,
e seja a marca imortal do herói de uma epopeia.
Ou então a sirene no fim de tarde da fábrica,
que diz ao operário rumar para sua casa.
E, mesmo exausto, ele abraçará sua esposa
antes de colocar sua prole para dormir.
que diz ao operário rumar para sua casa.
E, mesmo exausto, ele abraçará sua esposa
antes de colocar sua prole para dormir.
Só peço que seja o frio no estômago,
a expectativa que precede o clímax.
A intensidade, a positividade, o "sim".
A singular beleza de uma pequena afirmação.
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