domingo, 28 de fevereiro de 2010

The ocean

Neste mar que nado, não busco o fim. Quero continuar flutuando, enquanto a água me refresca e me faz leve. Sigo assim, de olhos fechados, enquanto a correnteza me puxa e define meus rumos. Pulei nessas águas por vontade própria, sem esperar nada menos que um mergulho prazeiroso. Ele me carrega com tanto carinho, que esvazio minha mente enquanto passo pela paisagem maravilhosa. É tempo de aproveitar todas essas sensações, de tirar o melhor do momento.

Não preciso pensar por quanto tempo ficarei aqui. Na verdade, temos mesmo é que seguir as palavras do poeta e fazer disto infinito. Não me cabe determinar nada, só me caberá cumprir minhas promessas. Promessas que faço com certeza de navegante, pois a minha palavra é bússola que não erra. Meu norte é a sinceridade.

Sim, prossigo a todo vapor, sobre as ondas mais altas que possam surgir do inesperado. Continuo neste rumo, de aventura que me toma e me lança ao desconhecido. Nada temo, nem a dor do afogamento. Já mergulhei muito em águas menos límpidas, menos tranquilas e nada refrescantes. Deixo que este mar me conduza, sigo leve e em paz.

2 comentários:

  1. até ouço o barulho da água de fundo..

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  2. Perfeito, perfeito e perfeito. É exatamente meu momento, engraçado, Enzinho...caiu em ótima hora, pelo menos é como eu quis interpretar. Vc conseguiu expressar a sinergia entre o "se deixar levar" e a sinceridade da própria vontade, as promessas feitas a nós mesmos...O Pulo na água.
    AMEI. Arrasou.
    Beijo enorme!
    Carol Carminatti

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