sexta-feira, 6 de maio de 2011

Paris


Os paralelepípedos das ruas sobressaem aos olhos, enquanto a paisagem rústica se contrasta com a modernidade dos automóveis. São séculos diversos coexistindo num mesmo tempo e espaço geográfico.

As pessoas.

Vários tipos e línguas confrontam-se na linguagem pura, que só busca o entendimento. O vento frio paralisa, justificando a calma do trânsito de pessoas e carros.

Não é preciso observar muito para sentir a diferença de atmosfera. E mesmo lugares nunca antes visitados confrontam-se com as memórias. Somam-se os lemas, o contos que a própria história ficou encarregada de narrar através dos fatos. E a torre. Sempre imponente a posar para fotos que correram pelo mundo todo. Aquela imagem já era eterna.

Havia rios e pequenos lagos. E, pela noite, luzes deslumbrantes que enchiam os olhos de alegria.

Para ser transportado de volta por breves momentos, bastava ler um pedaço de papel e pronto. Estaria sentado em um banquinho do outro lado do oceano, no calor. E foi então que se lembrou daquele gosto peculiar.

Aquele gosto que descrevia os mais belos jardins da cidade. Um gosto que outrora nem era apreciado, mas, que por ter tanto a ver com ela, tinha se tornado seu favorito. De repente, ao abrir a embalagem e levar o doce sabor à boca, relembrando os momentos, a letra da música e o cheiro, ele a sentiu perto.

Tudo ficou mais bonito: a cidade tinha o gosto dela.

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