terça-feira, 13 de abril de 2010

Whisper of the pain

Não quero que chores, mas, se inevitável,
que as tuas lágrimas molhem minha camisa.
E, se o mundo parar de fazer sentido e girar,
repousa tua cabeça aqui no meu colo.

Tua dor, quando intensa, atinge meu ventre.
E, se choras, quem rompe em soluços sou eu.

Espero que, tal qual tua dor seja minha tormenta,
meus carinhos sejam brisa tranquila que acalma.
E, meu abraço, leve nuvem que sustenta tua alegria.

Dê-me as mãos, e vamos passear pelos céus.
Eu a conduzo, guiado pelo verde dos teus olhos.
E, quando chegarmos às estrelas, não haverá mais dor.

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