segunda-feira, 8 de março de 2010

Musas

É sempre tudo por elas.
As guerras, as obras de arte,
os triunfos e as lamentações.

É sempre tudo pra elas:
as flores, as culpas,
as dores de parto.

Elas são amor puro,
pois só deste ventre
que pode vir a vida.

E não é só o ventre:
no peito que pulsa amor,
também corre alimento.

São puras quando meninas,
misteriosas quando adultas,
perfeitas quando mães.

Em um toque, tornam-se necessárias,
inesquecíveis e eternas.
E quando se vão, viram perfume.

6 comentários:

  1. você é um poeta, já disse?

    ficou LINDO.

    um beijo, dear!

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  2. NOSSA, acabou com qq poeminha por aí. LINDOOOOOO, querido!

    Homenagem brilhante.

    beijooooo

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  3. Caro amigo, você cresce e evolui a cada palavra sua! Meus sinceros parabéns! Leio seu blog todos os dias, mas a correria aqui nem sempre dá tempo pra deixar um comentário! Mas torno a dizer, brilhante! Bravo! Seu espetáculo de cores, palavras, silhuetas e paixões é cada dia mais lindo! Beijos

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  4. Enzinho, seus textos são sensibilidade pura. Inspiram e fazem crer que o mundo não está perdido. Parabéns, continue! Um abraço do seu amigo escriba e admirador das suas letras, Rafa.

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